Fizemos esta viagem para fazer o enxoval, então depois de uns dias passeando – estava na hora de começar 😉 Mas antes, algumas dicas que lemos e foram valiosíssimas:
O que levar
Cada um pensa de um jeito – se eu tivesse comprado um monte de dólares meses antes de viajar, teria comprado tudo a R$1,70 – porém na semana da viagem já estava em 1,90… assim esta parte vai da sorte mesmo. Para discussão disto, tem uns posts ótimos aqui que falam no VTM, nas tarifas de cada um, qual a cotação usada… enfim, um monte de coisa extremamente importante saber antes de uma viagem desta(ou de qualquer viagem, na verdade…). Vale a pena até ler os antigos, para ver que por pior que seja o momento do dólar, a base continua bem parecida.
O que eu fiz – foi levar U$200 (duzentos) por pessoa do Brasil e sacar diretamente da conta corrente durante a viagem. Costuma ter tarifa, mas paga no dólar do dia e cotação comercial(mais barata), além de iof mais baixo, o que acaba compensando. Porém, há o risco de não conseguir sacar – minha mãe teve sérios problemas por incompentência do pessoal do Bradesco e acabou tendo que sacar no crédito… acho que até compensou porque o dólar caiu até vencer a fatura, porém a tarifa era maior e tem IOF, então não sei – só sei que tem que estar sabendo do risco.
Outra coisa que também pensei em fazer muito era usar o cartão de débito – o problema: meu cartão é crédito e débito, e as máquinas nas lojas simplesmente não deixam escolher… assim, elas simplesmente faziam no crédito quase tudo (o que é ruim por causa da IOF mais alta… este PT adora imposto, aff). Por sorte, no meio da viagem descobri que um outro cartão que eu tinha, que também era ‘duplo’, normalmente passava no débito. Não faço ideia de qual a diferença, mas dali prá frente só usei este – mas esta dificuldade de usar o débito também é algo importante para estar preparado!
Use a internet
É verdade que ainda tem muita gente com medo de internet, mas é excelente para comprar, ou ao menos para fazer listas. Depois de percorrer vários dos sites listados aqui na parte de pesquisa, descobrimos algumas coisas que poderiam ser úteis e nem sabia que existiam – especialmente uns cremes que ajudam a grávida e são caríssimos no Brasil, mas por lá são bem baratos (marca Lansinoh, normalmente).
O que fizemos foi criar wishlists na Amazon, Wal Mart e Babies r us. A amazon é só o paraíso das compras… tudo o que você pensar, eles devem ter lá (exceto ipads). Mais ainda: muita coisa que você encontra na amazon, é mais barato lá do que comprar nas lojas. Assim, rodamos a área de babys inteira para montar uma wishlist.
WalMart também não é ‘só’ um mercado… tudo bem que chegando lá nem achamos os “WallMart SuperCenter” tanta coisa assim, mas o site deles é ótimo e tem uma área enorme de babys também. Já a Babies r us é um paraíso de coisas de bebê, que acabou tendo uma lista enorme. Por último, existe a Target que é mais uma loja de departamentos, mas que também pode ser bem interessante… Assim, após fazermos as wishlists (e por fazermos, quero frisar: palpitei um pouco, mas foi basicamente a Mima quem fez tudo – eu fiz foi é uma com blurays), ela montou uma planilha com o que parecia interessante, comparando o que podia, e deixamos impressos os wishlists e também a planilha, prá ver nas lojas. Infelizmente, acho que apaguei a tal planilha estes dias numa limpeza no PC.
Importante também: compra pela internet não costuma aceitar cartão de débito – ao menos não por enquanto…assim tem que sempre lembrar de acrescentar o imposto de 6,38%
Comprando antes de sair
Se for ficar pouco tempo, compre já a partir daqui. A amazon tem entregas em até 2 dias úteis, mas não é assim em todos os sites de compra, e não é assim em todos os produtos da própria Amazon. Confirme com o hotel se recebem (acho que todos recebem, mas vai saber…) e nada melhor do que chegar no lugar e já ter o que precisa te esperando – digo com experiência: chegamos em Miami a noite e lá estava o GPS e a máquina fotográfica (a minha foi-se há 1 ano)
Internet durante a viagem
Depois de alguns dias, já tendo visto nas lojas o que valia a pena comprar, fomos de volta para a internet e encomendamos o que não tinha valido comprar na loja diretamente – basicamente, compramos só pela amazon mesmo. E aí vai dica importante que recebi: Se for passar em Miami E Orlando, pegue tudo o que vier da Amazon em Orlando – lá eles não cobram imposto, então tem aí 6,5% a menos do que você pagaria em Miami pelo mesmo produto – o que leva a reflexão: gente, basicamente qualquer produto que se compra por lá a média de imposto é, segundo o que li, 6,5 %… não parece nossa terrinha?
Só cuidado para não deixar para a ultima hora – enrolamos demais para comprar o carrinho (o tamanho da caixa assustou…), então quando a gente resolveu, não ia mais dar tempo de entregarem e tivemos que sair correndo procurar – ainda bem que ainda tinha numa Babies r us.
Engraçado foi o dia que chegamos no hotel e havia recado de ‘há alguns pacotes para vocês’ – eu sabia que tinha um monte de coisa, mas não imaginava que eram tantas a ponto de encher um carrinho de malas sozinho! Muita coisa era leve prá caramba, mas bem desengonçada e frágil, então vinha nuns pacotes enooormes – assim, cuidado prá não se assustar muito hehe.
Store pickup
Algumas lojas tem a opção de você buscar o que comprou em alguma loja selecionada – a vantagem é que não cobra frete, e se por algum motivo você não conseguir passar pegar, não paga. Prá gente foi muito útil quando na ultima hora meu irmão pediu umas coisas – pelos sites não ia dar tempo de chegar, mas na Best Buy pelo Store Pickup eu podia passar já no dia seguinte – foi dito e feito. Comprei 7 da noite e 10 da manhã passei na loja e já estava lá, separadinho.
Aliás, sempre que for comprar eletrônicos ou blurays (sou viciado) compare Amazon e Best Buy – normalmente a Amazon tinha melhor preço, mas HD externo de 2 Tb por 90 dólares não é algo que vê todo dia… então vale muito comparar – apesar do susto quando vi o tamanho do bicho ao chegar. Jogo também na Best parece ser melhor, mas aí só vi o que tinha de encomenda, que não é minha área.
Cupons de desconto
No seu hotel, vai encontrar cupons de desconto. Em alguma revista, vai ter cupons. No centro de informações haverá cupons. Mas muita coisa só encontra na internet, então antes de sair imprima os cupons. O problema é que cupons dos outlets por exemplo, são sempre com tempo limitado – então só vale imprimir quase no último minuto, para estar bem atualizado.
Mas não é só para compras que valem, não – usamos cupons para descontos nos passeios em Everglades, em um ou outro restaurante – e também me arrependo muitíssimo de só ter visto um desconto de 20% no (caro prá c@$#%@) Planet Hollywood 2 dias depois de comer lá. Então, veja os cupons e tenha ao menos uma ideia do que tem lá que vale a pena.
Tem uma ótima lista de links para cupons no Falando de Viagem alguns já podem estar fora do ar, mas o povo está sempre atualizando – não saia de casa sem passar lá.
Roupinhas antes de sair
Especifico para enxoval: Saiba o sexo! Não adianta ir muito pensando em neutro, porque fomos comprar um presente sem saber ainda o que seria e foi um sufoco – é quase tudo definido demais…dificil encontrar algo realmente neutro, então é bom saber o sexo. Lógico que se não souber, dá prá se virar… mas eu achei besteira minha esposa fazer exame de sangue, e no final foi uma ótima decisão.
Uma coisa que não entendi muito bem até agora, mas a Mima fala tanto que acho importante escrever: não espere taaanta coisa. A mais famosa loja de roupas é a Carter´s– prá mim aquilo lá era o paraíso… se pegasse 1 de cada macacão e vestidinho estaria feliz (vai ser mimaaaaada essa menina), mas ela acha que aqui no Brasil é muito mais bonito. Tipo: lá você encontra macacão a partir de U$8, U$12 os mais bonitinhos – aqui no Brasil é algo de uns R$50,00 prá cima, com qualidade inferior ao da carters, mas mais bonito – é alguma coisa na estampa, mas cores, sei lá…é mais bonito! Pelo preço e qualidade eu não trocaria, mas é bom baixar as expectativas. Os vestidos mais lindos também não passavam muito de 20 dólares, não.
Claro, aí vc entra numa Polo Ralph Lauren e paga 30 ou 35 dólares em algo ainda mais lindo – este prá mim já é bastante caro (e por isto só veio uns 2 ou 3). Destes também parece que por aqui se encontra mais bonito – mas com menos qualidade de material e pelo menos o dobro do preço. Tem uma loja chamada Gymboree que também vale a pena procurar um pouco, e claro: Tommy Hilfiger, Guess Kids e outras- todas com preço muito inferior ao que se vê por aqui, mas aí já foge do nosso orçamento 😉
Carrinho
Este foi uma dificuldade! Quando finalmente encontramos uma caixa com o Chicco que ela queria, o tamanho assustou. É um trambolho! Tiramos o carrinho e vimos só o Bebê Conforto e Carseat – não diminuiu quase nada… isto porque o que realmente ocupa espaço são estas coisas 😦
Assim, pensamos em comprar só um carrinho muito básico e pequeno (tipo umbrella, aquele que dá quase prá carregar embaixo do braço) e comprar aqui no Brasil o restante – só que este restante comprado no Brasil já era o preço do completo por lá – e mais um pouco. Ao final “seja o que Deus quiser” e compramos por lá mesmo, especialmente quando lembramos que no Brasil o mesmo modelo vimos por quase 3 mil reais.
Mas tínhamos razão quanto ao tamanho: foi a ‘mala’ mais leve da viagem, com 22 kgs(as outras ficaram todas no limite dos 32 que podiam), mas o tamanho fez ter que pagar excesso de bagagem. O susto foi que esperava pagar 70 dólares por isto, mas me cobrarm 150 – quando cheguei em casa descobri que aumentou bem enquanto a gente estava viajando.
Alfândega
O medo de todo mundo! Desta vez de eletrônico não tinha quase nada (1 tablet prá minha mãe, 1 ipad prá mim e só), mas muita gente relatando que em Brasilia, Recife, Manaus e outros o pessoal está cobrando imposto de compras para criança não nascida, mesmo com a mãe grávida junto. Assim, morrendo de medo, chegamos! Para nosso desespero, o carrinho havia ficado prá trás.
A Mima havia colocado aqueles plásticos amarelos prá protejer melhor, e não sei se por aquilo ou não, mas o pessoal dos EUA abriu prá ver o que era e não deu tempo de vir no mesmo voo, mas devia chegar no dia seguinte. Assim, fizemos uma notinha na TAM e fui obrigado a passar na Receita Federal com minhas malas – e lá fui eu, com a mochila com meu notebook (já velhinho, mas sem nota) o iPad, GPS e uma babá eletrônica… passei no raio-x com este monte de coisa e o pessoal nem mesmo descruzou os braços prá perguntar, só assinou o recibo e boa.
Também elas passaram sem problemas com as 2 malas de cada – assim, enquanto outros lugares começaram a cobrar mesmo do que penso que não deveriam, São Paulo continua sendo um lugar menos perigoso prá se entrar. Para mais informação, vale ler os vários comentários sobre a alfândega X enxoval no Viaje na Viagem. Em resumo: tendo que entrar por algum lugar que não São Paulo, vá preparado prá pagar imposto – acho que continua valendo a pena comprar fora, mas aí tem que pensar um pouco mais…
Voltando ao carrinho perdido – na noite seguinte, quando chegamos em casa de uma passada no mercado, estava aquele trambolho enorme… o pessoal nos EUA abriu a caixa, havia sinais de que chegaram mesmo a retirar algumas coisas, mas estava tudo lá e até o plástico amarelo colocaram – mas colocaram umas 5 vezes mais plástico do que a gente mesmo tinha pago prá colocarem no aeroporto. E o melhor: não tivemos que ter o trabalhão de fazer aquilo caber no carro até chegar em casa – assim temos mais uma prova de até os mínimos detalhes há Providencia.
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