Tour Montparnasse

É da Torre Montparnasse, este prédio totalmente dissonante na paisagem parisiense, que vem a vista mais linda da cidade.

Saí do apartamento já no começo da noite (o que no verão europeu quer dizer depois das 21h00) e em 10 minutos estava na estação Montparnasse-Bienvenue. Tem uma caminhadinha rápida até ele, e em lugar do mapa, basta ir se orientando pela vista mesmo.

A única coisa é que de noite pode ser meio difícil encontrar a entrada especifica da bilheteria, mas nada que precise se preocupar muito, pois está bem sinalizado. A entrada fica em 13,50 euros, não está incluída no Paris Pass e dá para comprar online – mas quando eu fui tinha 2 pessoas somente na fila.

Comprou, sobe de elevador até o 56º andar, onde tem um restaurante, e dali pode subir de escada até o 59º, onde somente um vidro separa você da ‘Cidade Luz’ – e ali dá para entender bem o porque do apelido.

Na hora cheia (no caso, as 22h00), quando a torre Eiffel pisca, estava superlotado o lado do vidro virado para o lado dela, mas vale a pena que a visão é sensacional. E é isto… não tem muito o que falar, só se deslumbrar mesmo.

Terraço de Tour Montparnasse

Terraço de Tour Montparnasse

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Ate a lua colaborou...

Ate a lua colaborou…

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Arco do Triunfo

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Agora com flash...

Agora com flash…

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Torre iluminada

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Versailles

Depois de um bom tempo pensando tanto em Virada Cultural a ponto de sonhar com ela, vamos voltar a sonhar com Paris 🙂 Assim, chegamos a Versailles

Chegando

Versailles não fica exatamente em Paris, e para chegar até ele você deve tomar o trem – no caso, o RER C. Este não está contemplado nas passagens ‘comuns’, assim que a aventura começa já ao comprar a passagem. Para quem estava comprando avulso, é uma passagem do metrô comum + RER para ida e outro RER para a volta – total ida e volta = 13 euros para 2 pessoas.

Comprar isto nas máquinas é razoavelmente tranquilo, mas pedi informação para um atendente na bilheteria do mesmo jeito. O que ele fez? Saiu de seu posto de trabalho, foi até a máquina e ele mesmo foi comprando a passagem que eu queria. Totalmente inesperado e muito decente da parte do rapaz.

Ir até lá é tranquilo, apessar do trem bem cheio, e ainda andei no meu primeiro trem de 2 andares. Só lembre-se de descer em Versailles-Rive Gauche, que tem outra estação com o nome “Versailles” mas é longe. Chegando lá, siga o fluxo que é tranquilo chegar no castelo.

Havia lido que as filas ali são monumentais, assim chegamos bem cedo. Mas, apesar de bastante grande, não estavam tão absurdas as filas – de qualquer jeito, com o Paris Museum Pass, não precisamos pegar é fila nenhuma (só a da segurança)

Chegando em Versailles

Chegando em Versailles

O Palácio

Sem duvida o ponto alto da visita, e o primeiro lugar a ser conhecido. Há um áudio-guide bastante útil incluído no ticket para se conhecer o palácio… e o que dizer?São diversos salões gigantescos, sendo o dos espelhos o mais impressionante de todos. Foram uns bons 90 minutos por ali.

Tá vazio o lugar...

Tá vazio o lugar…

Até os tetos são verdadeiras obras

Até os tetos são verdadeiras obras

O salão dos espelhos

O salão dos espelhos

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Jardins vistos do palácio

Jardins vistos do palácio

Quarto da rainha

Quarto da rainha

O único problema foi quando precisou trocar a Isabeli – o único trocador ficava lá no final de tudo e a gente estava no meio, então corremos por todos os aposentos, trocamos a fralda, já demos uma mamadeira rápida e voltamos tudo, para ver as coisas com mais tempo – vida de pai não é fácil, não… nem nas férias :-P.

Onde não almoçar

Entre ver as coisas, trocar Isabeli, voltar.. já estava ficando tarde e resolvemos almoçar. Dentro do próprio palácio há uma lanchonete com preços ok. Porém, no dia anterior tínhamos experimentado docinhos na Angelina, e (como todos já haviam dito) eram maravilhosos… imagino então como deve ser o almoço deles!

Pois é, devia ter ficado só na imaginação.. primeiro a ‘oignon gratinée’ decepcionante(especialmente comparada a maravilha que havia provado perto do Louvre), depois o prato principal bom e a sobremesa sensacional (claro: os doces deles são demais). Tivemos um almoço bom, mas que em hipóstese alguma poderia custar 50 euros/pessoa. Assim, experimentem os doces da Angelina, que são ótimos, mas do almoço deles, pode manter distância – pelo menos em Versailles.

Esta andança tod adeu uma fominha...

Esta andança toda deu uma fominha…

Os Jardins

Ok… talvez os jardins sejam o ponto alto da visita, mais do que o palácio. Na verdade, jardins é maneira de dizer, porque aquilo é uma verdadeira floresta com a quantidade de árvores que a gente vê.

Destaque para o lago central, lindíssimo, especialmente num dia ensolarado como aquele.

Jardins

Jardins

Isabeli se sentindo em casa...

Isabeli se sentindo em casa…

O lago mais de perto

O lago mais de perto

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Gran Trianon e Petit Trianon

Dentro dos domínios de Versailles ficam outros palácios menores, que serviram de casa para Maria Antonieta, dormitório para visitantes ilustres e outras coisas assim. São bem menores, mas pelo menos o Grand trianon valeu conhecer.

Só que são bem distantes. Assim, ou você faz uma baita caminhada, ou paga um extra e vai de trenzinho. O trem dá para pagar por trecho ou um ticket circular, que para em 3 ou 4 pontos estratégicos para ir conhecendo tudo e pelo qual pagamos 6 euros cada.

Nós vimos o Grand Trianon, trocamos a Isabeli novamente (tem trocador no banheiro feminino por ali) e estava pronto para descer perto do lago quando começou a chover. Era uma chuva até forte… e como a gente já estava mesmo bem cansado, simplesmente fomos de trem até a ‘entrada’ e demos o passeio por terminado.

Grand Trianon

Grand Trianon

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Informações

Os preços estão aqui. Tem ticket só para o Palácio, para o Grand e Petit trianon e também para outros passeios especiais – mas é o melhor lugar que existe para você usar o Paris Museum Pass. Ele só não dá entrada para os shows das fontes de águas que acontecem aos domingos entre Março e Outubro – assim basta evitar o domingo e boa (aliás, evitar domingo ali é barbada:se já estava cheio numa quarta-feira, dá medo de pensar o que será de domingo). O palácio fecha de segunda.

No verão tem o espetáculo diurno das águas e também shows de luzes noturnos (deve ser maravilhoso), mas no próprio jardim dá para fazer um passeio bastante interessante a pé. Também existem workshops para crianças e mais uma série de outras atividades, várias delas comentadas aqui.

Com bebê

Carrinho: Logo na entrada o pessoal pega o carrinho e só devolve na saída – ou seja, é proibido usar o carrinho de bebê em qualquer lugar de Versailles – palácio, jardins, pequenos palácios… se soubesse disto antes, teria deixado o carrinho em casa, já que ali não serviu para nada,exceto dar trabalho no trem.

Trocas:  Como já comentei, no Palácio tem o trocador ao final de tudo. Em Grand Trianon tem um trocador no banheiro feminino do lado de fora. Agora.. importante mesmo é proteção – a fila para o trem foi bastante demorada e não tem qualquer sombra, então é importante ter um guarda-chuva e bastante protetor solar, que o sol estava bem forte quando fomos.

Por último, para aproveitar bem, tem que ser o dia todo! Nós chegamos cedo, saimos tarde e mal deu tempo de ver os jardins – tudo bem, com criança tudo leva mais tempo – mas o fato continua: reserve o dia inteiro, que ter que fazer Versailles correndo é sacanagem!

Castelo visto dos jardins

Castelo visto dos jardins

Louvre e região

Quarta-feira o Louvre abre mais cedo, então as 9h00 já estávamos chegando. Mesmo sendo cedo assim(pelo menos para mim é cedo, vai!), já estava sol forte e uma fila gigantesca para passar pela segurança.  Um guarda viu a gente com o carrinho e passou na frente do povo. É a Isabeli salvando o dia mais uma vez!

Chegando

Chegando

E com o Museum Pass também pulamos a fila do ingresso e fomos direto para as catracas, quando algo totalmente inesperado aconteceu!

Monalisa

Óbvio que eu esperava chegar na Monalisa em algum momento, mas pensava e ir curtindo o museu e chegaria lá quando chegasse. Pois a Mima tinha  um plano diferente: já estava vindo meio rápido do lado de fora. Lá dentro, acelerou mais ainda: pegamos um mapa, as orientações e ela disparou. Subia as escadas quase correndo com a Isabeli no colo e eu tentando alcançá-las, carregando o carrinho.

Até a Monalisa tem muita escada, mas só tive um descanso quando chegamos lá, frente a frente com a moça. Óbvio que ela mal parecia cansada, enquanto eu estava a ponto de um ataque (eita forma física boa…). E mais óbvio ainda: um monte de gente tinha chegado mais cedo e feito exatamente a mesma coisa 😉

Pior que parece que colocaram o quadro ainda mais afastado do povo, com um enorme cordão de separação, além do já conhecido vidro que protege. No fim, sabemos que é pequeno e fica distante, mas ‘tem que’ ver e vale a pena – só não precisava ter corrido tanto hehe.

Isabeli, super feliz por ver a Monalisa

Isabeli, super feliz por ver a Monalisa

Olha o povo...

Olha o povo…

Depois de sair do aglomerado, curta o próprio salão em que está, que tem uns quadros impressionantes.

Agora sim, o Museu

Depois da Monalisa, muita gente já vai embora – mas não dá né… tem muita coisa para ver ainda. Já por ali mesmo dá para aproveitar uma das coisas que mais gosto, que é a fase do Renascimento. Posso não entender o porque de serem grandes obras,  mas é fácil gostar da dramaticidade com que os italianos pintavam as coisas. Só tome cuidado, que dá para passar o dia todo somente em uma pequena parte do museu, porque tem muita, muita coisa.

Se morasse em Paris (sonho meu, sonho meu…), daria tempo de conhecer mais, mas como isto não é provável no curto prazo, aproveitei alguns guias que havia comprado para marcar alguns que ‘este eu preciso ver’ e tentar chegar neles, vendo o restante do museu no caminho.

Alguma sala real

Alguma sala real

Destaque para as sessão egípcia e assíria que são gigantescas e tem muita coisa interessante com suas múmias, estátuas de Amom, leões assírios e um monte de coisa parecida com o que vimos no Museu Britânico, mas que ainda assim valeram a pena. Também uma área que eu nem esperava muito, mas que é muito bonita, são os Quartos/Salões Napoleônicos.

O real "Livro dos Mortos" - que tanto filme já rendeu

O real “Livro dos Mortos” – que tanto filme já rendeu

Salas de Napoleão

Salas de Napoleão

Também nestas áreas históricas podemos ver o Código de Hamurabi e inscrições contando a história de como o rei de Moabe derrotou os israelitas. A parte histórica é impressionante – só perdeu no meu gosto para os quadros renascentistas.

Vênus de Milo

Uma estátua grega descoberta na ilha de Milo, a Vênus de Milo só perde para a Monalisa para a fama – mas nela a gente chegou sem correria – pouco lotada estava..

A Vênus é aquela branquinha láaaaaa no fundo

A Vênus é aquela branquinha láaaaaa no fundo(desculpe pela tremedeira)

Aliás, nas áreas grega e romana também dá para se perder fácil.

Debaixo da piramide

Debaixo da piramide

Outro dos Grandes: A Vitória de Samotrácia

Outro dos Grandes: A Vitória de Samotrácia

Almoço

Saímos do Louvre pelas 13, 14h00 e fomos almoçar. Achei que seria fácil encontrar algo, mas ali do lado do Louvre não tem tanta opção, e os que encontrava, estavam lotados . Mas depois de umas 2 quadras pela Rue de Rivoli, paramos em um lugar meio bagunçado.

O almoço foi bom, com um preço decente, mas o que foi inesquecível foi a Sopa de Cebola da entrada (pense em Soupe a L´Oignon gratinée que fica mais chique hehe)- ficou como uma das melhores lembranças de comida da viagem toda. Pena que não tenho  o  nome do lugar, porque era magnífico. E o garçom ainda fez uma baita farra com a Isabeli.

Intervalo pro almoço

Intervalo pro almoço

Informações

No site oficial tem muita informação útil para ajudar a se planejar. Quarta e Sexta fica fica aberto mais tempo,  mas nas terças é fechado. A entrada para quem não tem o passe custa 11 euros + a fila da compra (porque o tempo que vai perder ali é até mais caro que o preço da entrada)

Com bebê

São muitas, muitas escadas. Há elevadores, mas são difíceis de achar e no geral a gente carregava o carrinho, assim se for somente no Louvre, não sei se carrinho é lá muito útil. A grande vantagem é que, como é grande, houve momentos que a Isabeli tirava o maior cochilo e no carrinho é bem mais fácil que no canguru.

Claro: saímos dali e fomos para outros lugares, além de ter que voltar tuuudo para casa a pé – ai sim o carrinho foi muito útil, mas somente no museu não sei se vale.

Para trocar há alguns banheiros específicos, mas a gente só achou 1 vez. Assim, pelo menos 1 das trocas fomos em um canto mais separado e aproveitamos um dos bancos de descanso mesmo.

Mamadeira já é fácil: qualquer hora e qualquer lugar está ótimo 🙂

Tuilleries

Não sei o que esperava do “Jardin des Tuilleries”, mas com certeza não era esta terra seca, meio pedregulho…e com o sol fortíssimo que fazia naquele dia, só passamos pelo jardim porque era nosso caminho. Mas mesmo esta terra não deixa de ser bonita, especialmente com suas fontes no meio. E em Julho, quando um parque de diversões fica em funcionamento, deve ser muito gostoso.

Acho que vale a passada quando estiver no Louvre – ou quando o parque estiver instalado, que dizem que a vista da Roda gigante do parque é maravilhosa!

Tuilleries

Tuilleries

Lorangerie

Queríamos ver As Nympheas – falo dos quadros de Monet – mas lá no começo da viagem a gente tinha ido conhecer os jardins que a originaram.

Mas tinha que conhecer o quadro também, oras.. e lá fomos a este pequeno museu no final(ou início, dependendo do ângulo) do Jardim de Tuilleries. A fama do Museu Lorangerie é  principalmente por causa de um salão com vários quadros desta coleção das Nympheas. Tem muita informação aqui.

Foi bem interessante comparar, e os quadros são muito bonitos, mas depois de ver a realidade do jardim, perde demais na comparação e acaba sendo até decepcionante.

Além das Nympheas, ali tem vários outros quadros, especialmente Picasso, Cézanne e o próprio Monet.

A entrada custa 7,5 euros e há ingressos para combinar com o D´Orsay(que não fui). Para mim valeu por que estava incluído no museum pass, mas acho que só vale pagar quem quer muito conhecer a coleção do lugar – fora isto, pode ficar no Louvre mesmo.

Por último: aqui é proibido carrinho, com o nosso ficando na recepção.

Louvre de noite

Quarta-feira fica até bem tarde aberto, então não resisti e voltei a noite para o Museu. Muito mais tranquilo, claro… passei pela Venus de Milo quase totalmente sozinho, ainda que a Monalisa continuasse com um monte de gente.

A Venus, depois das 20h

A Venus, depois das 21h

Mesmo de perto.. só da para ver reflexos de vidro

Mesmo de perto.. só da para ver reflexos de vidro

Valeu para ver mais algumas alas que eu queria e principalmente para ver as pirâmides de noite, que ficam lindíssimas! Me imaginei Robert Langdom chegando para desvendar o Código da Vinci 🙂

Acho o Museu Britânico mais organizado, mas o Louvre é “O museu”. Tem que ir, não tem jeito… e vale dedicar pelo menos algumas horas para ele.

De dentro para fora

De dentro para fora

Pirâmide surreal

Pirâmide surreal

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Compras em Paris

É engraçado que, mesmo escrevendo tão pouco sobre compras, estes acabam sendo dos posts mais ‘populares’ por aqui. Assim, tinha que escrever sobre as compras em Paris também, não?

Champs Elysees

Este é o básico – e caaaaro. Para quem procura lojas de grife como Louis Vutton, Cartier ou mesmo carros esportivos, você está no lugar certo. Mas não é só de alta costura(e preço) que vive a Champs, não.

Ali também encontramos uma enorme Fnac, que dá para deixar malucos os fãs de filmes e eletrônicos; tem uma loja da Disney bem pertinho da fnac. E claro, o paraíso da Mima: tem uma Sephora gigante!

Aliás, foi na Sephora que tive um encontro interessante: estava andando, quando passa uma muçulmanas coberta dos pés até a cabeça, só os olhos de fora. O interesse:  só a burca e a roupa preta cheia de enfeites dela devem ter custado mais que nossa viagem toda.

Para mais da Champs, vale acessar aqui

Galerias

Há 2 grandes prédios que vendem de tudo e que costumam ser lotados de brasileiros: A Printemps e a Galerias Lafayette Fomos somente na Primtemps, mas a outra fica perto. De metrô a gente se perdeu um pouco, mas acabou achando. Já estávamos tão cansados (viemos aqui depois da Champs Elysees) que nem procuramos muita coisa, mas é enorme.

O que realmente valeu foi a parte de comidas… além dos pães e doces típicos, tem um monte de coisa de todo tipo (acabei comprando um azeite de trufas – que tem cheiro de gás, mas aí é outro papo) e vale o passeio – mas quem for comprar para valer, vale a pena aproveitar os 2 magazines e, quem sabe, tirar o dia por ali.

Rue de Rivoli

Aqui sim foi o negócio. Como falei, estávamos ao lado de uma Zara, então um dia fiquei com a filha no AP e a esposa foi fazer compras. Além da Zara, tinha uma Sephora, H&M e até C&A, todas pertinho uma da outra. O único cuidado ali é que Domingo parece deserto, com praticamente todas as lojas fechadas.

Marais e outros lugares

As (poucas) compras que fizemos acabaram ficando somente pelas grandes lojas mesmo, mas na região do Marais, e mesmo a Rue de Rivoli, tem muitas lojinhas pequenas que podem ser a festa de quem procura. No Conexão Paris tem muita coisa sobre estas lojinhas, então vale passar lá.

Agora: cuidado com os valores… a sephora até parece que valeu, mas roupa em Londres é muito mais barato, algo que eu realmente não esperava. Estando em viagem para as 2 cidades, deixe as compras para Londres (exceto maquiagem, esta pode ser aqui mesmo).

Eletrônicos

O único eletrônico que comprei foi um ipad novo na Fnac para um amigo. No final, o preço até que parecia um pouco mais barato que no Brasil . orém, havia mais 6,38% de imposto no cartão e mais uma vez o governo brasileiro trabalha contra a gente. Com o imposto e a conversão da moeda, em reais o ipad ficou o valor de um comprado no Brasil mesmo – só que lá pagando a vista…

Assim, eletrônicos precisa pensar bem antes de comprar… talvez na Inglaterra valha a pena, mas no final, só os EUA são realmente muito mais baratos.

Champs Elysees

A primeira vez que ouvi falar na Champs Elysees foi do povo fazendo festa quando ganharam a Copa em 98 – mas com o tempo fui descobrindo que ela tem muitos motivos mais interessantes para ser conhecida – a começar pelo metrô, já que as estações que cortam a Champs de cima abaixo são mais bonitas que as outras.

Arco do Triunfo

A primeira parada já é direto a mais legal do dia. De longe parece pequeno, mas é só descer na estação do Arco(Estação Charles de Gaule-Étoile) que a gente vê que é bem alto. O Arco foi encomendado por Napoleão, mas levou 30 anos para ser completado. Tem muitas histórias de celebração por ali, mas as imagens mais fortes devem ser do alemães tomando Paris com seus tanques na segunda guerra.

Que povo sem graça...tirando foto toda hora

Que povo sem graça…tirando foto toda hora

Arco do Triunfo

Arco do Triunfo

Para chegar nele, não invente de tentar atravessar pela avenida. Vem carro de todo lado e simplesmente não há como ir por cima (mas sempre tem algum sem-noção que tenta). Desça por um túnel que fica bem na frente.

A fila para comprar ingresso  (9,5 euros) era enorme, então o Paris Museum Pass foi muito útil. Dali é só subir: são 284 degraus, um elevador e outros 64 degraus. Quando fomos começar, perguntaram: “Estou vendo que vocês estão com um bebê: vocês se incomodam de subir por elevador?”Eita Isabeli, nossa salvação. Se tivesse que subir a pé, acho que tinha ficado ali mesmo!

Lá de cima a vista é lindíssima. A própria Champs Elysees, a Torre pela direita, Sacré-cour.. enfim: toda a Paris a vista durante o dia – até a região cheia de prédios de La Défense é muito bonita. É tudo aberto, então venta bastante, e em dia de sol pode ficar forte demais, tendo pouca sombra para se proteger.

Vista do Alto

Vista do Alto

Champs Elysees

Champs Elysees

La Défense

La Défense

Place de la Concorde e Louvre

Place de la Concorde e Louvre

Quem aproveitou também foi a Isabeli mamando bem embaixo de uma placa de proibido beber ou comer – proibido só prá adulto, claro! São estes momentos que fizeram valer a viagem 🙂

Parada para descanso

Parada para descanso

Depois de aproveitar a vista, vale conhecer dentro do arco e principalmente embaixo dele: há a tumba do soldado desconhecido e várias placas comemorativas da história. Além do próprio arco, que é bem mais bonito do que eu esperava quando visto de baixo.

Descendo a avenida

Ao contrário da Quinta Avenida(outro sinônimo de riqueza), a Champs não estava tão muvucada e ela é muito larga, então não dá para olhar os 2 lados ao mesmo tempo. Mas assim como a quinta, a quantidade de gente de outras culturas é gigantesca, especialmente muitos árabes e muçulmanos – o que seria mesmo de esperar, já que não estamos muito longe dos países deles.

Descendo você pode ir comprando (claaaaro), olhando as vitrines ou simplesmente acompanhando de longe, já que aquelas coisas nem perto dá para chegar muito 🙂  No meio do caminho, uma fila gigante perto de uma loja fechada – parece que ia ser o lançamento da nova coleção da Abercrombie e o povo estava todo esperando, traquilamente… cada um com a sua, né 😉

Começou cedo...

Começou cedo…

Comendo

Tem muito lugar para comer por ali, mas a maioria ainda não era para o meu bolso. Por sorte, também tem umas lanchonetes fastfood, que podem até parecer um desperdício em Paris, mas cabe bem no bolso e era até decente. Comemos perto da loja da Disney, na “Quick” por 17 euros – os 2.

Ladurée

Li tanto dos tais ‘macarons’ que antes de viajar a gente experimentou uns em São Paulo – que parecia suspiro, meio decepcionante. Mas fala-se tanto, que tinha que experimentar. E é meio que unânime que este Ladurée é dos melhores. Assim, lá pelo meio da Champs a gente passa em frente a uma loja deles,  que tem também uma ‘barraquinha’ no meio da rua. Claro: barraquinha a lá Champs Elysees: toda acarpetada, com ar-condicionado e guarda na porta para segurar a fila.

Pegamos logo um pacote com uns 8, por 18 euros(mais caro que o almoço) – e o negócio é bom demais. A ponto de aproveitar para comprar mais outro dia que passei pela região… são todos muito bons e valem cada (caro) centavo. Só não deixe para o dia seguinte, que amanhecido fica meio murchinho.

Place de la Concorde

O final da Champs é na Place de la Concorde com seu obelisco egípcio, que já guardou o palácio de Ramsés II, totalmente alinhado ao Arco do Triunfo. Ali próximo aproveitamos uns banquinhos embaixo de árvore para trocar a pequena

Carrinho: Pela primeira vez, ficamos só no canguru –  e mesmo tendo andado bastante, foi uma boa decisão.

Dali saímos procurando metrô para exercitar a arte de fazer compras (urgh), que fica pro próximo post.

De noite

Se passear de dia por ali é bom, de noite é também uma delícia, com as lojas todas iluminadas e aquele monte de gente passeando. Pensei em subir novamente no Arco, mas estava sem a Isabeli, então ia ter que subir a pé – achei melhor não arriscar um ataque cardíaco antes de voltar para casa – mas passar pela avenida de noite é uma maravilha.

Champs Elysees, domingo, 22h00

Champs Elysees, domingo, 22h00

O Arco de noite

O Arco de noite