Depois de um bom tempo pensando tanto em Virada Cultural a ponto de sonhar com ela, vamos voltar a sonhar com Paris 🙂 Assim, chegamos a Versailles
Chegando
Versailles não fica exatamente em Paris, e para chegar até ele você deve tomar o trem – no caso, o RER C. Este não está contemplado nas passagens ‘comuns’, assim que a aventura começa já ao comprar a passagem. Para quem estava comprando avulso, é uma passagem do metrô comum + RER para ida e outro RER para a volta – total ida e volta = 13 euros para 2 pessoas.
Comprar isto nas máquinas é razoavelmente tranquilo, mas pedi informação para um atendente na bilheteria do mesmo jeito. O que ele fez? Saiu de seu posto de trabalho, foi até a máquina e ele mesmo foi comprando a passagem que eu queria. Totalmente inesperado e muito decente da parte do rapaz.
Ir até lá é tranquilo, apessar do trem bem cheio, e ainda andei no meu primeiro trem de 2 andares. Só lembre-se de descer em Versailles-Rive Gauche, que tem outra estação com o nome “Versailles” mas é longe. Chegando lá, siga o fluxo que é tranquilo chegar no castelo.
Havia lido que as filas ali são monumentais, assim chegamos bem cedo. Mas, apesar de bastante grande, não estavam tão absurdas as filas – de qualquer jeito, com o Paris Museum Pass, não precisamos pegar é fila nenhuma (só a da segurança)
O Palácio
Sem duvida o ponto alto da visita, e o primeiro lugar a ser conhecido. Há um áudio-guide bastante útil incluído no ticket para se conhecer o palácio… e o que dizer?São diversos salões gigantescos, sendo o dos espelhos o mais impressionante de todos. Foram uns bons 90 minutos por ali.
O único problema foi quando precisou trocar a Isabeli – o único trocador ficava lá no final de tudo e a gente estava no meio, então corremos por todos os aposentos, trocamos a fralda, já demos uma mamadeira rápida e voltamos tudo, para ver as coisas com mais tempo – vida de pai não é fácil, não… nem nas férias :-P.
Onde não almoçar
Entre ver as coisas, trocar Isabeli, voltar.. já estava ficando tarde e resolvemos almoçar. Dentro do próprio palácio há uma lanchonete com preços ok. Porém, no dia anterior tínhamos experimentado docinhos na Angelina, e (como todos já haviam dito) eram maravilhosos… imagino então como deve ser o almoço deles!
Pois é, devia ter ficado só na imaginação.. primeiro a ‘oignon gratinée’ decepcionante(especialmente comparada a maravilha que havia provado perto do Louvre), depois o prato principal bom e a sobremesa sensacional (claro: os doces deles são demais). Tivemos um almoço bom, mas que em hipóstese alguma poderia custar 50 euros/pessoa. Assim, experimentem os doces da Angelina, que são ótimos, mas do almoço deles, pode manter distância – pelo menos em Versailles.
Os Jardins
Ok… talvez os jardins sejam o ponto alto da visita, mais do que o palácio. Na verdade, jardins é maneira de dizer, porque aquilo é uma verdadeira floresta com a quantidade de árvores que a gente vê.
Destaque para o lago central, lindíssimo, especialmente num dia ensolarado como aquele.
Gran Trianon e Petit Trianon
Dentro dos domínios de Versailles ficam outros palácios menores, que serviram de casa para Maria Antonieta, dormitório para visitantes ilustres e outras coisas assim. São bem menores, mas pelo menos o Grand trianon valeu conhecer.
Só que são bem distantes. Assim, ou você faz uma baita caminhada, ou paga um extra e vai de trenzinho. O trem dá para pagar por trecho ou um ticket circular, que para em 3 ou 4 pontos estratégicos para ir conhecendo tudo e pelo qual pagamos 6 euros cada.
Nós vimos o Grand Trianon, trocamos a Isabeli novamente (tem trocador no banheiro feminino por ali) e estava pronto para descer perto do lago quando começou a chover. Era uma chuva até forte… e como a gente já estava mesmo bem cansado, simplesmente fomos de trem até a ‘entrada’ e demos o passeio por terminado.
Informações
Os preços estão aqui. Tem ticket só para o Palácio, para o Grand e Petit trianon e também para outros passeios especiais – mas é o melhor lugar que existe para você usar o Paris Museum Pass. Ele só não dá entrada para os shows das fontes de águas que acontecem aos domingos entre Março e Outubro – assim basta evitar o domingo e boa (aliás, evitar domingo ali é barbada:se já estava cheio numa quarta-feira, dá medo de pensar o que será de domingo). O palácio fecha de segunda.
No verão tem o espetáculo diurno das águas e também shows de luzes noturnos (deve ser maravilhoso), mas no próprio jardim dá para fazer um passeio bastante interessante a pé. Também existem workshops para crianças e mais uma série de outras atividades, várias delas comentadas aqui.
Com bebê
Carrinho: Logo na entrada o pessoal pega o carrinho e só devolve na saída – ou seja, é proibido usar o carrinho de bebê em qualquer lugar de Versailles – palácio, jardins, pequenos palácios… se soubesse disto antes, teria deixado o carrinho em casa, já que ali não serviu para nada,exceto dar trabalho no trem.
Trocas: Como já comentei, no Palácio tem o trocador ao final de tudo. Em Grand Trianon tem um trocador no banheiro feminino do lado de fora. Agora.. importante mesmo é proteção – a fila para o trem foi bastante demorada e não tem qualquer sombra, então é importante ter um guarda-chuva e bastante protetor solar, que o sol estava bem forte quando fomos.
Por último, para aproveitar bem, tem que ser o dia todo! Nós chegamos cedo, saimos tarde e mal deu tempo de ver os jardins – tudo bem, com criança tudo leva mais tempo – mas o fato continua: reserve o dia inteiro, que ter que fazer Versailles correndo é sacanagem!
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