Alugando carro nos EUA

Estes dias nos comentários (de vez em quando aparece algum hehe), me perguntaram sobre o carro, e vi que realmente é um ponto dos mais importantes, e que não havia escrito nada. Assim, vamos ao aluguel do carro!

Antes de chegar

Alugue com antecedência! Esta é a principal regra. Seja lá a empresa que for usar, que seja uns 2 ou 3 meses antes. Cheguei a ler gente que pagou 3 vezes mais no aluguel do mesmo carro, por ter alugado em cima da hora, que outro reservando 90 dias antes. Assim: pesquise bem antes, tenha em mente o que você quer e alugue com pelo menos 2 meses de antecedência!

Que empresa? Tem muuuuuitas. Comece no consolidadores, como SkyscannerHotwire (espetacular para hotel nos EUA), Car Rentals. Vale também usar diretamente as operadoras – desde as mais conceituadas, como Hertz até algumas que são gigantes nos EUA, mas menos conhecidas por aqui, como a Alamo Aliás: mesmo os ‘consolidadores’ dizendo que eram o melhor preço, o melhor preço real que encontrei foi direto no site da Alamo. (tinha outros mais baratos, mas os reviews péssimos da Thrift por exemplo, me assustaram).

Vale ler também aqui para ter ideas.  Mas ao final, usamos a Mobility que eu nunca tinha ouvido falar, mas estava entre os patrocínios do Comandante, então já viu – e ao final ficou o melhor preço de todas na Mobility, alugando carro da Alamo. A surpresa foi que ao pagar convertiam em real primeiro e ainda parcelaram. Não podia ser melhor.

Outra coisa importante: tente fechar a semana inteira. Alugar o carro no domingo e devolver na sexta é o mesmo preço que se devolver no sábado, por exemplo. Já alugar no domingo e devolver na terça ficava quase metade do valor da semana completa.

Documentos: Como a Mobility garantiiu motorista extra gratuitamente, fomos em 2 ‘pilotos’. Ambos somente com a habilitação brasileira, que é o único necessário nos EUA.

GPS: Comprei meu GPS pela internet antes de sair de casa, e ele estava me esperando no hotel quando chegamos. O problema foi chegar no hotel – Mas nada como todos os mapas impressos e parar na rua prá perguntar que resolveu 😉

Começando a dirigir

Chegando lá, fomos ao balcão da Alamo e não havia tantas opções de escolha, já que era noite de sábado. Mas ainda assim pegamos um Dodge bastante bonito.

Carro bom prá começar…

O começo foi fogo! Toda hora metia o pé no freio… ainda bem que não estava indo muito rápido hehe Quem sofreu mais foi minha mãe no banco de trás, que quase perdeu um dente em um freada particularmente forte que dei. Mas é fácil demais: coloca o pé esquerdo prá trás e não tira ele de lá. O carro não vai morrer se parar ‘sem trocar a marcha’. Use somente o direito para acelerar e frear e boa. Embreagem: “D” para dirigir, “R” para ré e “P” para parar. É só o que precisa se lembrar em Miami e Orlando. Tem outros, mas a moça disse que eram para morros.

D, R, P – é só isto que vai usar… e se errar, o carro não morre!

Pegando fogo

Fomos até Key west e aproveitamos muito por lá o carro, mas no caminho da volta começa a sair um cheiro forte de queimado, até que começa a sair fumaça do painel! Paramos na hora e depois de um tempo parou e não voltou mais a fumaça – mas o ar condicionado já era! Chegando em Miami liguei para a Alamo, que me disse para ir assim que pudesse trocar o carro no aeroporto.

Lá chegando, a única real mancada dos caras: como o carro estava meio ruim, nem procurei um posto de gasolina, mas me cobraram a tal taxa mais alta para encher o tanque. Não adiantou argumentar que o carro tava pifado, com medo de pegar fogo, nem nada. “Morri” com 40 dólares, quando o máximo que paguei num tanque completo eram 30. Fazer o que!

Carro 2

Engraçado: mesmo sendo um carro intermediário, aquele dia tinha um monte de opções na área, e poderia ter pego até uma Van se quisesse. Fique tão indeciso que houve um momento que eu tinha a chave de 3 carros diferentes! coisa de doido mesmo hehehe  Mas não adiantou insistir, que a mulherada não queria uma van, então peguei outro dodge, mais novo, maior e mais bonito que o primeiro.

O carrinho foi excelente para os 4 dias de Miami, a ida até Orlando e as 2 semanas que ficamos por lá. No final, o primeiro carro ‘pegar fogo’ nem foi tão ruim assim.

De dodge na Disney

License and registration!

Estava eu tirando um belo cochilo no caminho Miami-Orlando quando minha mãe me acorda apavarada: “Alex, tem um carro da polícia atrás da gente!” Olhei prá trás e na hora imaginei o policial me pedindo os documentos “License and registration, please”. Falo prá ela encostar, claro.

– Bom dia, seu guarda. Ela não fala inglês, então fale comigo, por favor! – e a primeira resposta foi:

– Ok, mas antes de tudo: não se preocupe que não há nada errado (ufa!). É que o capô de vocês está um pouquinho fora de lugar e é perigoso, assim preferi pará-los. Posso fechar para você?

Pois é…. isto sim é policial! Ele avisou que o capô naquele carro abria por um pedal no chão, então alguém sem querer deve ter apertado sem querer, por isto estava um pouco aberto. Extremamente educado, fechou o capô, nos desejou boa viagem e  foi embora. Sensacional!  Depois minha mãe comentou que, como não entendia nada do que falamos, quase teve um ataque cardíaco, mas até aí… heheheh

Nosso SUV

Depois de 20 dias de estrada/compras, sabia que íamos chegar ao final super lotados. Assim, tinha reservado uma troca de carro em Orlando. Deixamos nosso Intermediário e peguei uma SUV intermediária, que iria de Orlando até Miami. O bom é que não houve diferença nenhuma de preço por devolver em cidades diferentes. O lado ruim é que, como reservei em loja de rua(na verdade, num hotel), não tinha opção de escolher o carro, e tivemos que aceitar o que nos deram. Ainda bem que estava bom.

E a primeira SUV a gente nunca esquece 🙂  Quero um carro grande daqueles prá mim! Nem preciso, mas quero! Falando sério: esta troca de carro foi das melhores coisas que fizemos. Se tivesse pego ele desde o começo, teria saído pelo menos o dobro do aluguel: o intermediário por 20 dias ficou em 700 dólares, enquanto a SUV por 3 ficou em 200 – aí dá para ter uma noção da diferença (e a falta da semana completa também encarece, claro).

Escapade – O terceiro carro da viagem

Mas o pior é que, por maior que fosse o carro, quase não couberam as coisas. Impressionante a dificuldade que tivemos para colocar tudo dentro do carro, mas aperta de um lado, aperta de outro, tira um pouco da visão do motorista, que dá prá ir sem problemas.

Outros

Combustível: Só consegui pagar 1 vez com cartão. No geral o que tinha que fazer é parar na bomba, ir até o caixa, e dizer que vai de 15 dólares – volta para o carro e enche o tanque você mesmo. Se for completar, entrega uns 40 dólares pro caixa, enche o tanque e volta pegar o troco. Prá gente, acostumado com frentista, parece complicado – mas é tranquilíssimo! E use o combustível mais barato mesmo que serve

Pedágio: Em outros estados é diferente, mas na Flórida todos os pedágios são automáticos. Pergunte na locadora como será o “Toll”, mas no geral o que fazíamos era só passar normal, sem nem diminuir a velocidade, que depois chega a conta no seu cartão de crédito. Só teve uma vez, no caminho Orlando-Miami, que errei e peguei o pedágio normal. O que precisamos fazer foi ir passando sem pagar mais pedágio até o anterior a minha saída e paguei lá pelo trecho percorrido.  Se pegar o manual, pague antes de sair, senão a multa vem depois… e saiba que o manual é (um pouquinho) mais caro que o automático.

Acho que é isto: Se NY, Boston e outros lugares, carro mais atrapalha que ajuda, em Miami e Orlando eles são praticamente indispensáveis- e por isto mesmo muito baratos. Escolha o seu e se divirta.

Em algum lugar no caminho a Key West.

Sea World

Finalmente o último dos parques. E foi o último dia de férias reais – depois de Sea World, só nos restou arrumar as malas e seguir prá Miami no dia seguinte.E foi perfeito para terminar! O parque tem algumas atrações radicais, outras mais leves, mas o principal são de longe os shows. E são shows para todos os gostos.

Chegando

A entrada estava incluída no ingresso do Discovery Cove, então não havia muito com que se preocupar. Chegamos cedo ao estacionamento – já estava abrindo o parque mas tinha pouca gente, então não paramos muito longe. Estacionamento custou U$ 12,00 para o dia todo. O mapa é este e o mais importante que você precisa fazer ao chegar é pegar o horário das atrações. Os shows variam conforme a época, então vale a pena acessar o horário antes para ver o que estará rolando, ou se programar na hora mesmo.

Sea World

Vou falar primeiro dos ‘brinquedos’ e depois do show.

Journey to Atlantis

Uma montanha russa que no final dá um banho danado! É bastante divertida – mas faça perto do meio dia que molha bastante!

Vamos tomar banho….

Manta

Depois de tanta montanha russa, esta ainda conseguiu surpreender. É a favorita de muita gente… a ideia é simular uma Arraia, então você senta e os carrinhos viram, para você ir olhando para baixo. Li taaantos elogios que esperava mais, mas a verdade é que é muito divertida – a melhor das 3 montanhas russas do parque, de longe.

Kraken

A última montanha-russa que fui na viagem – para entrar você tem que deixar suas coisas em um locker que utiliza moedas… Perdi um tempão para conseguir trocar moedas prá usar ali e por causa disto não consegui ir até a região do Ártico – o que me fez não gostar tanto da montanha. Mas… ela é bem forte – cheia de loops e alta velocidade –  e vale a pena, mas por me fazer perder o ártico, não tem meu aval! hehe

Wild Arctic

A área que deixei para o final e, graças ao Kraken, não consegui ver… de todas as atrações dos parques da Disney que não fizemos, esta é a única que realmente fiquei triste por não ir. Na época, 2 meses pro Natal, você podia ir a pé ou pegar o simulador do Expresso Polar prá chegar a área dos bichos – minha mãe pegou e gostou muito! Lá temos basicamente os animais do polo, com destaque total para a Baleia Beluga (aliás: há programas de encontro com a baleia beluga, para quem se interessar…deve ser o máxmo)

Alure: the Call of the Ocean

Começo os shows pelo menos interessante – que ainda assim tem seus momentos. É uma espécie de Cirque du Soleiul – mais simples e com menor tempo, claro. Temos ali as acrobacias, gente voando em fitas, bicicletas, cama elástica… sempre gosto destes shows, mas se tiver que cortar algum, pode ser este sem medo.

Allure

Pets Ahoy

Há uma instituição que pega animaizinhos abandonados e os treina – e aqui vemos o resultado. São cachorros, gatos, pássaros… bicho de todo tipo em um show bastante divertido e alto astral.

Cachorrada fazendo farra

Clyde and Seamore Take Pirate Island

Imperdível! Show engraçadíssimo com alguns comediantes e 2 leões marinhos sensacionais! Já começa antes do show propriamente, quando um palhaço fica bagunçando no meio do público, que procura seus lugares – e depois que começa, a risada não para. Não perca por nada este aqui.

Pirataria!

Palhaçada estes bichinhos… 🙂

Irmão mais velho…

Blue Horizons

Tem alguns pássaros, tem o povo nadando, mas este aqui é o Show dos Golfinhos. Também é imperdível! Aqueles bichinhos lindos nadando sincronizado com seus treinadores. Segundo ouvi, os golfinhos que vemos no Discovery normalmente são veteranos daqui. Não perca!

Blue Horizons

One Ocean

Shamu! O nome é conhecido por muita gente – especialmente depois que ela matou um dos treinadores há uns anos. Dizem que os shows pré-acidentes eram mais legais, por serem mais interativos entre treinadores e baleias, mas este aqui já foi fantástico!

Chegue um pouco mais cedo para arrumar lugar, e enquanto espera, dá prá descer até pertinho do vidro e ficar vendo as baleias – de tempos em tempos elas vem perto da gente se mostrar um pouco. Tem ali também a ‘splash zone’, área para se molhar durante o show. No meio o negócio é mais feio ainda, mas é divertido ver o povo tomar banho – fiquei até com inveja hehe.  É simplesmente imperdível!

Pré-show

Vai Orcaaaa!

Encontros

Além dos shows e brinquedos tem algumas áreas especificas, onde você pode ver alguns bichos mais de perto. Na Dolphin Cove temos o aquário onde ficam os golfinhos do show – eles ficam o tempo inteiro passando perto da gente, várias vezes em grupo.

Shark Encounter é uma esteira rolante onde você passa no meio dos tubarões. Tivemos que fazer 2 vezes, porque é fantástico. Além do mais, do lado de fora também dá prá ver mais um monte de tubarões, de diferentes tamanhos e cores.

Túnel do tempo? Não..dos tubarões

Tubarão diferente….

Manta Aquarium Embaixo da Manta existe um aquário, com diversos peixes e principalmente as arraias. É lindíssimo! Vale muito a pena passar ali, antes ou depois da montanha russa – e não muito longe dali ainda tem a Stingray Lagoon que é um piscinão em que as raias ficam passando basicamente para serem tocadas! Num primeiro momento é até estranho, mas depois de vermos algumas quase pulando prá fora dágua para conseguir um pouco de carinho, a gente entra na farra.

Manta Aquarium

Arraias pedindo carinho…

Alimentação

O mais conhecido de todos é o Sharks Underwater Gril que falam que é muito bom e um tanto caro. Além do mais, há diversas opções de fast food em todo lugar.

Mas sem querer acabamos encontrando o Garden Buffet, que é muio bom. Pagamos uns poucos dólares e tinhamos direito a toda a pizza que a gente aguentasse, além de um buffet de saladas e outro de massas. Para sobremesa, pizza doce, e ainda bebida a vontade.

A pizza estava bastante boa e foi um dos mais baratos almoço em todos os parques. Fica perto da saída da Shamu, então foi ótimo logo após o show.

Na saída do almoço, um bichinho diferente…

Resumo

Imperdíveis – 3 shows: Shamu! Show dos golfinhos e o dos leões marinhos; Montanha russa: Manta; Shark Encouter, Stingray Lagoon e o Aquário embaixo da manta.

Muito bons: Pets Ahoy –  o show com os animais; Journey to Atlantis e Kraken. Encontros: Golfinhos e Pinguins.

O restante, vá conforme der tempo – lembrando que o Àrtico eu não fui, mas acho que ficaria nos meus imperdíveis.

Parque muito bom, só poderiam ficar abertos por um pouco mais de tempo… o parque fechava as 18h00, o que faz com que tenha tempo livre pela noite. Como a maior parte das coisas é show, você nem anda tanto assim e terá um parque um pouco menos pesado que os outros. Foi uma ótima escolha prá terminas as férias em Orlando.

Bye parques

Discovery Cove

E vamos finalmente a última dupla de parques, ligados ao Seaworld. Na verdade, o que queria ver era o Discovery Cove que é um parque de diversões totalmente diferente dos outros, e que também foi um dos pontos mais altos desta viagem.

Comprando ingresso

Ao contrário dos outros, para ir ao Discovery você é obrigado a comprar ingresso antecipadamente. Isto porque ele tem um número máximo de 1000 pessoas por dia, e na alta temporada este número costuma ser atingido com semanas de antecedência. Mas e se chover no dia? Bom… neste caso eles topam adiar o dia que você tem marcado. No dia que fomos estava um pouquinho frio, mas nada que a roupa de neoprene não resolvesse.

Olhando no site, tem as várias opções. Quando fomos,  a experiência com o golfinho estava U$ 229 + taxas (total: U$ 243), o que parece muito caro – mas… o ingresso inclui café da manhã e almoço (média 20 dolares nos mais baratos almoços nos outros parques). Também inclui estacionamento (u$12,00 nos outros) e ainda dá direito a 14 dias de ingresso em parque a escolher: Sea World ou Busch Gardens – e o preço do SeaWorld online é U$ 75 + taxas. Colocando tudo no papel, temos que o ingresso do parque fica em 229-12-20-75= U$ 122,00; um preço bem mais palatável, se pensarmos que só dos golfinhos são 50 dólares.

Hoje o pacote parece diferente: você tem o SeaWorld + Aquática e, por mais $20, pode ir também a BuschGardens. Mas principal diferença: o valor que coloquei acima é o que paguei em Novembro e também o preço de lá em Setembro de 2012 – mas para Julho e Agosto o pacote com golfinhos vai de 319 a 379 dólares, dependendo do dia – realmente ficando muito mais caro… tivesse eu que ir em Julho, teria que repensar se vale a pena – mas quem for em baixa temporada (a partir do meio de Agosto) não precisa pensar muito, não.

Chegando

Chegando lá, você passa por uma recepção com atendimento individual (ou para o grupo), pega um cartão que dá acesso a tudo, confirma o horário dos golfinhos (que foi reservado no site) e sai por uma trilha bastante bonita, onde tiram uma foto sua perto da entrada (foto que você ganha sem desembolsar mais nada).

Discovery Cove

Trilha da chegada (não, não passamos por dentro dágua..)

Vamos direto para o café da manhã, que é bem reforçado e com bastante opções para escolher e depois seguimos para trocar de roupa. Todos tem a disposição lockers (já incluídos), toalha e protetor solar (aliás, e isto é importante: o único protetor solar permitido ali dentro é o deles mesmo, que é biodegradável – e bem mais espesso que comum, proibido ali dentro).

Café reforçado

Também pode pegar um snorquel(que você leva prá casa) e um par de óculos para ver embaixo dágua. Além disto, há a roupa de neoprene – esta roupa é obrigatória para nadar com os golfinhos, porém você pode ficar com ela o dia todo, que é ótima para proteger do frio quando está fora da água, como eu mesmo fiz. O mapa do lugar está aqui.

Serenity Bay e o Rio

A praia principal da entrada é bem tranquila e boa para passar o tempo enquanto esperamos o golfinho. Também dali começa um ‘rio’ com correnteza. Para este rio vale levar o snorkel, que mesmo não tendo peixes, tem-se uma boa ‘paisagem’ debaixo dágua. Também antes de se aventurar, vale pegar uma ‘macarrão-bóia’ (disponivel pelo parque) , especialmente para quem não sabe nadar, porque durante o percurso há diversos lugares que passam dos 2 metros de profundidade.  A volta completa no rio leva uns bons 20 ou 30 minutos para quem for devagar, curtindo o lugar.

Serenity Bay… uma praia mega relaxante, de água aquecida!

O rio

Dolphin Experience

O ponto alto do dia (e também da viagem). 30 minutos antes do horário você vai assistir um vídeo, receber informações (golfinhos são dóceis, mas são animais, é a principal lembrança), tira tudo que é de metal e deixa em outro locker, inclusive alianças e relógios, se arruma e vai prá lagoa.

O grupo tinha umas 7 pessoas e nós tivemos a companhia de um macho quarentão! Primeiro o guia nos apresenta ao golfinho, passamos a mão nele, damos beijinho, brincamos um pouco e ao final todos podemos nadar com ele – inclusive quem não sabe nadar. Temos 30 minutos com o golfinho que passam voando, mas valem demais a pena. Inesquecível!

Até a Isabeli andou passando a mão no golfinho, do alto de seus quase 5 meses na barriga da mamãe!

Treinadores com os golfinhos

Beijando um quarentão… ele era super-simpático, vai!

Maaae! Eu sei que não tinha nascido ainda, mas queria taaaanto este irmãozinho!

Nadando com o golfinho!

Explorer’s Aviary

O almoço é bom, com uma variedade enorme de coisas (desde cachorro-quente até comida de verdade e sobremesa) e depois do almoço, fomos conhecer a parte dos pássaros – que acaba sendo a única em que você consegue tirar fotos, a menos que tenha câmera subaquática (aliás: proibido tirar fotos da parte dos golfinhos, a menos que alguém do grupo faça em horário diferente do seu).

A parte das aves é bastante grande e em todo lugar tem uns potinhos de comida para você dar para elas. Assim, o tempo inteiro tem um monte de gente tentando alimentar os bichos, que já estão mais que acostumados. O melhor é quando algum mais assanhado acaba subindo no seu braço ou mesmo na cabeça, como vi algumas fazendo. Acho que ficamos mais de 1 hora por ali.

Haja comida

Passarada difiiiicil

O máximo foi uma que chegou a tirar um cochilo pousada na camiseta da Mima. Uma delícia de se ver 🙂

Passarinho tá com sono…

The Grand Reef

O grande recife é surpreendente! Você vai entrando e vendo um monte de manchas se mexendo com a água na altura das canelas – ao colocar a cabeça dentro dágua, encontra um monte (mas muitas mesmo) de arraias – a maioria daquelas gigantes! No começo dá até medo, mas depois de um tempo você acostuma…

Seguindo pela água temos também a parte do recife, com muuuuitos peixes de diversos tamanhos e cores – ali é bem profundo, mas a coisa mais linda de se ver.

Sai, mas voltei umas 3 vezes e na última a experiência mais insólita que tive: de repente, um monte de arrais começou a passar perto de mim e quando vejo elas pareciam estar em reunião, com várias juntas numa única região da piscina. Sensacional!

Ainda dentro da mesma praia do arrecife, cheguei a um lugar que tinha vários tubarões – tomei um baita susto, mas se estavam ali, é porque eram ‘mansinhos’. Assim fui chegando mais perto, sempre por dentro da água, até que bati numa vidraça que separava a água ‘normal’ dos tubarões. Agora sim entendi porque eles estavam ali 😉 Mas mesmo com um vidro separando, a visão é sensacional.

Daqui não tenho fotos da região, mas por sorte tinha a câmera descartável que comprei em Key West praticamente sem uso, então consegui tirar pouco mais de 20 fotos e imprimi da maneira ‘tradicional’ – que algum dia eu scaneio prá colocar aqui.

SeaVenture

Para quem quer algo diferente, tem este programa, que é um mergulho com scuba(vejam o video no site) na regiao do recife. Este não fiz, mas pode ser interessante para quem quiser ficar mais  ‘íntimo’ dos peixes

Freshwater Oasis

Por último, agora em 2012 abriram mais uma área, que não existia quando fui. Pelo que entendi, é um oásis com trilhas e um pouco mais de peixes, porém de água doce. Não sei bem como é, mas a se manter o nível do restante do parque, deve valer a pena

Comprando fotos e saída

Como falei, a entrada (na baixa temporada) não fica tão cara assim, mas se você quiser fotos dos golfinhos… ai é outra coisa. Tem um pacote com 2 fotos e 2 chaveiros, outro com 5 fotos, 2 chaveiros, 1 ampliada e o CD e um terceiro com o vídeo do encontro. A cada nível de pacote, aumenta uns 50 dólares. Acabamos ficando com o  intermedíario, principalmente para termos o CD com as imagens – porque fazer um negócio deste e não ter nenhuma foto prá lembrar depois é sacanagem!

O parque fecha razoavelmente cedo, as 17h30, então umas 16h30 a gente já começa a se arrumar. Na hora da saída ainda tem alguns snacks para comer, a ponto de nem precisarmos jantar(aliás, pode-se comer salgadinhos e refrigerante o dia inteiro, tudo incluso). Pegamos as fotos e a noite pode ser aproveitada para o downtown disney por exemplo, ou para compras, já que foi um dia relaxante, tranquilo e que ‘terminou’ cedo.

Resumo

Foi espetacular! Marquei o discovery no final da primeira semana em Orlando, e foi ótimo para relaxar, para ter um parque diferente e principalmente: para a experiência única com os golfinhos (e o recife prá mim fez só melhorar tudo ainda mais). Na alta temporada, não sei se teria coragem – mas ainda assim é tentador… mas na baixa temporada é praticamente obrigatório!

Tchau, golfinhos..

Nasa

Vamos mudar um pouco e deixar os parques de lado para algo diferente – ainda que em última instância, o Kennedy Space Center nada mais é que outro parque temático, desta vez dedicado aos foguetes. E é tão divertido quanto qualquer outro da Disney 🙂 Portanto: não pense na Nasa como um dia de folga na viagem, mas sim como um dia de folga do parques ‘comuns’.

Chegando

Como nos outros parques, saia cedo de casa. A partir de Orlando vão uns bons 60 minutos e abre as 9h00 – como nos outros, conforme vai passando o dia, a quantidade de gente aumenta. Comprei o ingresso lá mesmo, usando um desconto de 2 doletas que havia encontrado no hotel. O valor da entrada integral é U$45,00 – bem carinho, mas achei que valeu. Também existe um passe anual que em 2012 custa U$ 50,00 – assim quem de repente vá passar lá mais vezes, pode até valer a pena.

Além da entrada ‘normal’, que inclui o tour, cinemas imax e mais várias outras coisas, sempre se pode adicionar opções, como um ‘Almoço com um astronauta”, por mais 25 doletas. Vale a pena ver no site as datas de lançamento – imagino que a experiência de ver um laçamento real deve ser impressionante!

Chegando na NASA

KSC Tour

É o principal a ser feito por ali. A partir das 10h00, ônibus saem a cada 15 minutos para dar uma volta pelo complexo. Você desce em um ponto e quando quiser ir para o próximo, é só esperar o próximo ônibus – basicamente um hop-on, hop-off dentro do complexo.

Neste tour passamos por um lugar com um pouco da história da Nasa, podendo ver modelos de antigos foguetes, e depois subindo até um Observatório, que tem realmente uma vista fenomenal da região.

Centro de controle

Local de lançamento

Agora com zoom

Em seguida, paramos no “Apollo Saturn V Center”, onde estamos numa sala de controle dos lançamentos e podemos sentir como é o lançamento de um foguete – dos lugares mais interessantes deste tour.

Preparando o lançamento

Por ultimo, vamos a um lugar com um foguete ‘de verdade’, além de uma galeria com algumas coisas do projeto Apollo e mesmo algumas lojinhas básicas.

Projeto Apollo

Snoopy astronauta

Só para este tour são recomendadas 2 horas a 2h30, então por ai vemos que tem muita coisa prá fazer. Detalhe: este ano de 2012, o Kennedy Space está comemorando 50 anos, assim há diversos programas especiais – por exemplo, em Close Up tour vê-se que no verão poderão visitar a fábrica de alguns dos veiculos. Vale muito a pena acessar o site para ver outras opções

Shuttle Launch Experience

Um simulador de ônibus espacial. Primeiro a gente vai assistindo alguns vídeos sobre história, sobre o que esperar, etc… até que chega ao simulador (neste ponto a Mima não pôde ir adiante) – segundo dizem é o que mais próximo fica de um real lançamento – e é muito divertido! São uns poucos minutos onde não dá prá entender a tecnologia usada, mas dá prá sentir o que foi feito e é imperdível!

Saindo dali, tem um ônibus espacial que… bom: nada demais, então pode pular…ou veja pela curiosidade.

Shutle Experience e ônibus Explorer

Por dentro do ônibus espacial

Imax

Em seguida, fomos quase correndo ver alguma das sessões IMAX(incluida na entrada). Costuma ter 2 filmes, e imagino que ambos sejam ótimos, mas  nós só conseguimos ver o do Hubble, já que o horário estava terminando para os outros.

Rocket Garden

Outro dos lugares memoráveis – basicamente é um jardim com um montão de foguetes, onde qualquer que goste minimamente da coisa vai se esbaldar. Um dos mais divertidos é entrar nos módulos mega-confortáveis onde ficavam os astronautas.

Rocket Garden

3, 2, 1…. decolar!

Outros

Há mais um monte de coisas por ali, como por exemplo um museu sobre o Início da Exploração Espacial e também um Astronaut Memorial com uma homenagem aos que morreram no espaço. Enfim: mesmo tendo ficado um bom tempo, não conseguimos ver tudo… a Nasa é um lugar fascinante para se conhecer – e quem for neste 2012 ainda pode aproveitar um monte de coisas extras que ocorrerão este ano!

Comer

É uma parte bem falha. Aparentemente há um lugar de restaurantes, mas a quantidade de coisas que havia para fazer e o pouco tempo fez com que a gente mal parasse para comer rapidamente um hot-dog(caríssimo, alias), devidamente embrulhado como se fosse algo para a lua. Portanto, acabamos comendo bem foi a noite, num Friday´s já em Orlando, porque durante o dia foi dificil…o único ponto realmente negativo dali.

Mas foi até bom, porque assim tivemos um pouco mais de tempo prá conhecer o lugar 😉

Resumo

Se algum dia voltar para Orlando com tempo, seguramente voltarei à Nasa. É um lugar muito legal, onde vc consegue mudar um pouco o estilo da viagem e ainda se divertir – e quem sabe, até aprender alguma coisa diferente durante o dia.

Hogwarts

Há uns 2 anos apareceu o Wizard World of Harry Potter dentro do Island of Adventures – ele é tão completo que vale por um parque em si mesmo…a Mima por exemplo foi até o Island unicamente para conhecer a terra do Harry Potter – e olha que ela nem é lá muito fã do bruxinho. Mas vamos lá: o que tem que ficou tão famoso? Primeiro, o melhor brinquedo de todos os parques:

Harry Potter and the Forbidden Journey

No nosso passeio na Island, este foi o único que tinha fila.. e logo cedo marcava 70 minutos de espera. O que fazer? Enfrentar a fila! Ela vai pelos jardins da Escola de Magia de  Hogwarts, onde podemos ver algumas das mandrágoras (plantinhas bem conhecidas dos fãs) e ao menos é razoavelmente na sombra. Mas é na entrada que começa a farra! Claro, antes de entrar todo mundo tem que parar para fotos 🙂

Uma vez lá dentro, a surpresa: a fila praticamente sumia, com tudo indo muito rápido(levamos uns 50 minutos no final…)  – a gente em vários momentos queria parar para tirar fotos dos hologramas do trio, do chapéu seletor, da sala de Dumbledore – enfim… de toda a perfeita ambientação criada, mas os monitores só mandavam a gente ir mais rápido.

Isso sim é escola…

Detalhes que só dá prá ver da fila

Plantinha divertida

Dentro do castelo

Penseira…

Chapéu Seletor – quem quer ir para Sonserina?

Quadros que se mexem…

Sala do diretor

O trio laaaaaa no fundo

Chegando ao brinquedo propriamente, a Mima pôde ir para uma sala a parte e lá fui eu… é uma mistura de coisas: cenários ‘de verdade’ com corridas pelo castelo em uma vassoura, fugindo do dragão – vemos passagens dos 4 primeiros filmes (li que já estão estudando adaptações para os outros 4) e o rolê é muito, muito divertido! Na hora de sair passamos por uma moça segurando a Edwiges e perguntamos se não havia como ir somente ver o castelo novamente e…. não é que havia?

Lá fomos por uma entrada diferente onde podemos ir devagar, tirando fotos dos quadros falantes, das escadarias e tudo o que deu vontade. Este passeio foi tão bom quanto o brinquedo propriamente.

Portanto Hogwarts, modo de usar: Se não quiser/puder ir na ‘ride’ propriamente dita, peça para conhecer somente o castelo – ao menos na baixa temporada, deu para fazer isto sem problemas. E mais tarde, quando voltamos a região pela segunda vez, ainda fui pela fila do “Single Rider”, que é muuuito mais rápida que a fila normal, mas que não vê absolutamente nada e vai direto para o brinquedo.

Aliás: a ideia é pegar a fila e depois a do single rider para passear outra vez (e realmente: grávidas, fiquem longe… chacoalha e gira demais). Mas nem só de Hogwarts vive o mundo HP, então vamos para os outros brinquedos.

Dragon Challenge

Esta representa o Torneio Tribruxo e sua competição de dragões – o caminho está cheio de bandeiras torcendo pelos 4 participantes e mais uma vez, o caminho já é uma atração.. para chegar a montanha-russa dupla, passamos pelo carro perdido no livro 2 e depois pelo troféu do torneio. O brinquedo é uma montanha média para forte, mas com os pés prá fora é sempre uma sensação diferente. O melhor é que pode sair de uma e pegar um caminho na metade da fila para ir prá outra, assim economiza um pouco de tempo. As 2 são diferentes e valem a pena.

Carro fugitivo

Troféu Tribruxo

Flight of the Hippogriff

Montanha russa para crianças… fui porque depois de passar 2 vezes por todos os outros brinquedos, achei que estava na hora de experimentar. É leeeenta e bem levinha, mas para uma criança pode ser divertido.

HOGSMEADE

Mais que a fila, a grande dificuldade de chegar no “Forbidden Journey” é a própria vila de Hogsmeade… é tão bem feita que você quer ficar vendo os detalhes, a ponto de simplesmente esquecer da existência do brinquedo. Então, vá até o castelo e depois aproveite por ali… ficamos um bom tempo e, como sobrou mais tempo ao final do dia, passeamos outra vez.

Hogsmeade

Pessoal de outras escolas

Vai um caldeirão ai?

Alguns destaques, que fazem a alegria principalmente de quem já leu os livros e viu os filmes…(e daqui prá baixo mais parece um fotolog mesmo)

Trem para Hogwarts

Pena que escreve sozinha

Sapão de chocolate

Procura-se Sirius Black

Livrinho divertido, preso numa jaula

Não poderia faltar o quadribol, claro.

Três Vassouras – dizem que tem um buffet bem decente por ali

A loja vendendo uniformes era disputada quase a tapas (tem prá todo mundo…) e ainda tem a Loja do Olivaras. Ali temos um caso interessante: se a fila do Forbidden journey demorava 70 minutos, a da varinha devia ter uns 120. E pior: tinha até um pessoal avisando que quem quisesse só comprar a varinha, não tinha fila – aquela era para a ‘experiência’ de ter a varinha escolhendo você. Imagino a alegria dos pais naquela espera hehe

E claro: Cerveja amanteigada! A Mima lembrou de tubaína – eu achei um tatinho melhor que isto… mas o bom mesmo é o chantily que faz papel da ‘amantegada’. A fila é bem razoável, mas valeu a pena – tanto que tomei duas. Só não me empolguei em experimentar o suco de abóbora!

Prá completar: de repente uma correria total… naquele dia alguém dos filmes apareceu – pelo que soube era a Fleur Delacour, então deixa prá lá. No dia que a Hermione me avisem.

É isto:  sem dúvida vale sozinho a ida até o Island of Adventures… e lembrando que é só a primeira parte do parque(o restante comentei no post anterior). Depois deste, só voltando prá casa e revendo todos os 8 filmes da série 😛