Paris – Geral

É engraçado como em 2007, quando comecei a pensar em Paris, pensava em ficar em um Formule One tão longe do centro que quase ficava em outra cidade. Também ia comprar a carte Orange e ficaria 5 dias em Paris… foi tudo diferente – ainda bem.

Internet

Quem vai para Paris sabe que a primeira parada (obrigatória) é o Conexão Paris Fala mais sobre moda do que eu gostaria, mas quem sou eu para reclamar? É a base de qualquer viagem para Paris 😉 Curiosidade: no momento que acessei o site para pegar o link, o post mais novo é sobre Aluguel de carrinho de bebê!

Foi curioso ver os comentários no Viaje na Viagem e achar pergunta minha feita em 2009… fora algumas pesquisas no mochileiros que fiz há uns 6 anos já..

Com estes 3 sites já dá para fazer a programação completa da viagem

Paris Museum Pass

Não saia de casa sem ele... Ok, pode comprar em Paris mesmo. Basicamente é um cartão de entradas para um monte de lugares, fazendo com que tudo fique mais barato. E mais: Fura fila! Só de não ter que ficar na fila do ingresso em Versailles já valeu a pena. Também no Louvre e no Arco do Triunfo, que estavam enormes. Só não tem como furar a fila de segurança.

Mais ainda: conheci um monte de lugares que eu não iria (por exemplo, o Georges pompidou, porque não gosto de arte moderna ou o adorável Centre des Arts Decoratiffs) – já que estava passando em frente e não ia ter que pagar, porque não aproveitar?. E ainda: se você for em algum lugar e não gostar(caso da Cinemateque) não tem problema: você não pagou nada a mais por isto.

Para comprar: Todos os lugares que aceitam o  Paris Museum Pass também o vendem. Assim, tente ir em algum mais vazio e já aproveite a primeira entrada ali mesmo. No nosso caso, peguei a Concergerie, por ser o mais vazio na região que ia fazer na segunda-feira.

Há passes de 2, 4 e 6 dias. Peguei o de 6 por 69 euros cada – parece caro, mas na ponta do lápis vale muito a pena.

Transporte – bilhetes

Antigamente havia a Carte Orange, que agora se chama Navigo Decouverte. Também há outros passes de transporte e alguns combinando transporte com entradas. Não vou entrar em detalhes porque aqui já tem tudo. Eu no final segui o conselho do Comandante Freire e mandei bala nos carnets de 10 bilhetes (na verdade, 10 bilhetes unitários).

Cada carnet saia 12,7 euros, enquanto 10 unitários ficavam 17. No final, usei 40 bilhetes em 8 dias. Se tivesse comprado 2 Decouverte o valor seria exatamente o mesmo – mas teria que me preocupar com foto, montar a carteirinha e outros detalhes. Assim, mesmo que ficasse uns 5 euros mais barato, acho que não vale a pena a dor de cabeça. Mais ainda: o Decouverte só vale mesmo se chegar lá domingo ou segunda (justamente o nosso caso…)

Transporte – usando

Este era o meu grande medo em Paris com a Isabeli: todo mundo dizia que era muito ruim o transporte com criança, com muita escadaria, estações enoooormes e tudo complicado. Pois o povo tem razão em tudo, mas isto não quer dizer que precisa se assustar.

Realmente são muitas as escadarias nos metrôs – mas um carrinho ‘guarda-chuva’ é só dobrar e subir as escadas. Dá um pouco de trabalho, mas nada demais, a ponto de em momento algum ter usado o ônibus, por exemplo. A viagem acabou sendo exclusivamente de metrô. Se é melhor ou pior que o ônibus eu não sei, mas foi bem tranquilo.

Melhor de tudo: como estávamos bem no centro, por 2 dias sequer precisamos usar transporte público para algum lugar.

De metrô em Paris

De metrô em Paris

Alimentação

A comida francesa tem muitos mariscos e porco, e quem não come estas coisas pode até sofrer um pouco – mas só um pouco, porque o resto é tudo de bom. É o único lugar no mundo em que comi vagem e até abobrinha sem querer cuspir tudo fora (eca).

Mais: há uma variedade de frutas e verduras como não havia visto em nenhum outro país fora o Brasil (ok, talvez os EUA se comparem). Claro que nisso o Brasil é imbatível, e com os preços das frutas lá nem dá para aproveitar muito, mas ao menos tem-se a opção.

Mas o que a gente realmente aproveitou é o fato de não termos o costume de jantar. Assim, boa comida no almoço e a noite um lanche na baguete, ou alguns croissants, ou qualquer lanche comprado em algum mercado. A gente economiza no restaurante, e ainda podia comprar algumas besteiras nas patisseries – que realmente são uma perdição!

Com bebês

Não tinha como ser melhor: nos restaurantes/bistros, acho que fomos até mais bem tratados por causa dela do que seríamos sozinhos. No trem, se não tivesse lugar ao chegar, nem sempre alguém dava um lugar, mas ao menos nunca pegamos o metrô muito lotado.

Nos passeios, com o Museum Pass não tinha fila e mesmo a da segurança, conseguimos furar uma ou outra por causa dela (a do Louvre, a maior, levaria pelo menos 1 hora), e o povo era simplesmente fantástico. Aliás, creio que lá o pessoal era até mais simpático com bebês do que costumam ser por aqui 🙂

O único problema é que pegamos muito sol, e Paris é uma cidade quase sem sombras fora dos parques e jardins. Assim, protetor solar e uma guarda-chuva (com a bandeira da Inglaterra) foram essenciais.

Mamando no metrô

Antes de ir

Por último: antes de ir há pelo menos 3 filmes obrigatórios: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, claro(e já adianto que almoçar no Deux Moulins é tudo de bom). Antes do Pôr-do-sol, a lindíssima continuação do vienense Antes do amanhecer (e que terá sua continuação este ano com Antes da meia-noite, na Grécia) e o delicioso Meia-noite em Paris do Woody Allen, que eu achava apenas bom, mas agora simplesmente adoro.

No restaurante de Amelie Poulain

No restaurante de Amelie Poulain

Uma resposta

  1. Relendo. De novo! rsrs Preciso rever “Antes do por-do-sol”!!

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