30 horas em trânsito

Pesquisando no site a passagem entre Noronha e Campo Grande, havia encontrado pelo menos 1 opção razoável, que acabaria ficando algumas poucas horas em Brasilia e chegaria bem cedinho em Campo Grande. Mas ao telefone o atendente da TAM acabou pegando outra passagem diferente, que acabamos não vendo, e foi péssima… só prá lembrar que é bom ter tudo em mãos quando falar com o pessoal da companhia.

Como não fazer caso percam suas malas

Nos buscaram 3 horas antes do voo, então com o tempo, acabamos vendo uma cena interessante. Para ir até Noronha, de qualquer lugar que seja, escalas ou conexões são inevitáveis. Assim, sempre acaba ocorrendo alguma perda de bagagem, o que é realmente estressante, mas há as maneiras de se resolver – uma delas NÃO sendo como um que acabara de chegar na cidade e estava gritando no aeroporto com a atendente, exigindo dinheiro para comprar roupas antes de comprá-las.

Assim, ao invés de fazer as reclamações, comprar o necessário e passar as notas depois, como até onde conheça manda a lei, o que vimos foi um cara já no primeiro dia da viagem xingando a atendente do balcão (como se ela fosse a culpada) e exigindo o dinheiro, dizendo que estava gravando tudo para poder processar a menina. Chegou ao ponto em que ele, vítima de um erro, passou a ser visto com a pessoa errada da história por todo mundo que estava vendo aquilo.

Por outro lado, em outro balcão havia um casal na mesma situação porém, por pior que seja um momento destes, eram tão educados que dava para perceber real desejo de ajudarem os 2 o mais rápido possível…. cada pessoa tem sem gênio, mas ficar gritando com quem vai precisar resolver seu problema geralmente não ajuda muito.

NATAL

Primeira conexão em Natal, 5 horas para não fazer nada. Havia visto algumas coisas que poderiamos fazer, mas de noite não sobra muito mais que alguns restaurantes – assim, acabamos pegando instruções de como ir ao shopping mais próximo (o Midway Mall). 30 minutos de ônibus, uma caminhada no shopping, janta e a volta até o aeroporto e foi-se a conexão. Só cuidado se para começar a volta mais cedo… não foi fácil achar o ponto do ônibus para voltar pro aeroporto.

Dormindo em Cumbica

Chegamos 3 da matina em Cumbica, e o próximo avião saia somente as 10h00 – o desejo maior era alugar um carro e ir até em casa, mas o trânsito de Segunda-feira em São Paulo inviabiliza qualquer coisa, assim fiz várias pesquisas de hotéis na região e descobri que a maior parte tem algum translado ali no aeroporto. Outra opção é fazer como um monte de gente e simplesmente dormir nos bancos espalhados – e é impressionante como havia gente roncando e até babando enquanto dormia naquelas péssimas cadeiras, geralmente com perna em cima das malas para ninguém levar embora. Eu que não ia ter coragem!

No final, optamos pelo mais simples e fui para o hotel que tem dentro do aeroporto, o Fast Sleep  Como era pouco tempo, pegamos uma Cabine, que é um quarto minúsculo com uma beliche. O lugar é bastante escuro e silencioso, sendo realmente perfeito para dormir. Além disto, tinha ainda tv e internet (isto sim, importante). Antes de sair, ainda dá para tomar uma boa chuveirada.   Ali você tem tarifas por 1 hora, até 5 horas e outras de mais tempo… pegamos pelo período de 5 horas (parece motel hehe) e foi R$ 140,00, o que é bastante carinho… mas acho que compensa.

Só não faça como a gente, de chegar sem reserva. Quando chegamos não havia vaga, então tivemos que sair procurando traslado de outros hotéis – como não encontramos, tivemos que voltar pro Fast Sleep mesmo. Por sorte, uns 15 minutos sentado e quase dormindo no sofá da recepção, já liberaram um quarto e pudemos descansar bem.

CAMPO GRANDE

O voo até Campo Grande foi tranquilo, chegamos num bom horário e por um milagre muito grande as malas chegaram junto com a gente (com tantas paradas, a chance de perca era grande demais prá não se preocupar com isto). Dali, já havia contratado por telefone uma van até Bonito (peça o numero quando fizer a reserva no hotel de Bonito), que sairia no começo da tarde. Chegando em Campo, pegamos o mapa da cidade no aeroporto, deixamos a mala na cooperativa que opera as vans  e conhecemos um pouco da região para passar o tempo.

Mais 5 horas de viagem pela estrada (e um Tamanduá no meio do caminho, prá entrar no clima) e finalmente, as 20h00, chegamos em Bonito para a segunda parte da viagem.

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