Bom…vamos lá ao que fizemos nos 2 dias que ficamos no Caraça.
Segunda-feira
Chegamos praticamente na hora do almoço, que estava incluso, e depois fomos conhecer a região mais próxima da sede. A primeira coisa é subir o pequeno morro logo na entrada, até as cruzes ao final. É bem leve e rápida e temos uma bela vista da região.
Ao final há um ótimo lugar para piquenique de quem não for almoçar na sede – se bem que não sei porque alguém não almoçaria por ali…
Depois fomos conhecer o chamado Núcleo Histórico, composto da igreja e das ruínas do colégio.
A igreja de hoje data de 1883 e tem um belo jardim na frente. Mais ao fundo (ou a frente, como queiram)tem uma descida enorme onde começam algumas das trilhas que não fizemos. É ali na frente da igreja também que a noite o pessoal se reúne para esperar pelos lobos.
Praticamente todos os corredores que saem da igreja são também alojamentos, e do lado dela tem-se um pequeno jardim com um relógio de sol no centro. Descendo para este jardim tem as catacumbas, com o mais antigo datando de 1841. Meio mórbido, mas eu sempre achei interessante conhecer esta parte dos lugares.
Museu
Depois de um pouco no playground, fomos conhecer o museu que fica nas ruínas do antigo colégio. Ele fica fechado, mas é só passar na recepção e pedir um monitor, que veio alguém rapidinho e nos contou muita história sobre a região e especialmente o própiro colégio. Dá até para ficar sozinho, mas nada substitui as histórias contadas.
Foi bem 1 hora por ali e, apesar da Isabeli já estar cansada, valeu a pena.
E pela noite, fiquei esperando mais de 1 hora pelo lobo, que ao final não apareceu…
Terça-feira
No dia seguinte, trilha! Para fazer as mais próximas, primeiro passamos pelo Banho do Imperador e aí sim rumo á Cascatinha. Esta é uma trilha pequena e fácil, porém não quando temos uma criança de 2 anos, que de repente para no meio da areia para brincar, ou para dançar balé.
De vez em quando dispara na frente e tem que parar para um lanchinho também. Mas…a Isabeli se divertiu quase mais do que a gente. E toda hora que aparecia alguém, ela corria ‘fugindo do lobo’. E apesar de pedir colo várias vezes, até que aguentou bem 🙂
A trilha normalmente levaria de 40 minutos a 1 hora, mas a gente levou uns 90 minutos para chegar a uma cachoeira bem bonita, porém muito, muito gelada. Só dava para colocar o pé, mas os mais aventureiros podem nadar sem medo.
Na volta, quase no começo, tem a Prainha que realmente é uma praia, com uma areia branquinha, porém cheia de pedra. O sol era fortíssimo e a pouca sombra que tinha, ficava em cima da água, que estava ainda mais gelada, se é que era possível.
Assim que nem aproveitamos muito da prainha, mas os 15 minutos que ficamos ali já valeram demais a pena.
Há diversas outras trilhas, dos mais variados níveis, desde várias bem fáceis e próximas da sede, até algumas que requerem guias. Vale procurar seu estilo.
De tarde a gente ficou mais um bom tempo no playground e próximo da sede. E foi ali na sede que a Isabeli teve um dos melhores momentos da viagem, registrado neste vídeo. Só….quem ver por celular, como tem música, o youtube bloqueia, então só pelo computador.
A noite estava lotaaaado de gente esperando para ver o lobo, sem sucesso. Mas ok… a experiência foi válida
Quarta-feira
Como a viagem até Ouro Preto era longa, combinei na recepção que a gente ia almoçar neste dia por ali mesmo – ficou R$20,00 por adulto, o que estava ótimo para a gente. Pela manhã fui conhecer o salão de jogos com as crianças que estavam por ali, nos despedimos deste lugar maravilhoso e seguimos viagem.
O que fica é: se estiver na região e tiver 1 ou 2 dias para descansar, vale demais a pena conhecer este pequeno pedaço ‘mágico’ da nossa história.
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